O Romantismo português denota o contexto sócio-histórico
(Revolução liberal de 1820, emigração, reformas institucionais).
O legado romântico português é importante pois com ele
recuperou-se o atraso cultural, abriu-se o país à Europa; avivou-se a consciência
da identidade nacional. assim, a forma de vida dos portugueses juntamente com a
forma como é encarado o verdadeiro significado da palavra amor e também o modo
como é expressado em público, mudou por completo a mentalidade nacional e
posteriormente a mentalidade europeia.
Formalismos à parte, quando utilizamos a palavra
romantismo associamos, quase instantaneamente, à palavra amor, o amor ao
próximo, o amor à família e até mesmo o amor por nós próprios.
Hoje, o meu objetivo é falar do amor que se pode ter por
alguém, sem ser membro família, mas que por motivos inexplicáveis
apaixonamo-nos.
Temos a liberdade de nos conhecermos, partilhar
interesses e ter também a liberdade de exprimir-mos o nosso amor publicamente. A
esse estatuto de paixão associamos a palavra “namoro”, fase essa onde
partilhamos tudo com aquele que muito mais do que um amigo especial, aquele que
queremos partilhar a nossa vida, a nossa história... Aquela pessoa onde conseguimos
utilizar palavras fortes como: “amo-te”, “sempre” e “nunca”.
Com isto, quero dizer que realmente esta liberdade que
temos nos nossos tempos, deu-nos outra mentalidade, não quer dizer que todas as
pessoas a aproveitem da mesma maneira ou da maneira mais correta, mas ao
contrário do tempo de antigamente, hoje podemos escolher com quem queremos
estar, ao contrário do que acontecia no passado, pois o nosso parceiro era-nos
quase impingido.
Por isso, eu considero-me um ser livre e estou com a
pessoa que quero, independentemente de tudo sou feliz e só tenho que estar
feliz porque esta vida é tão curta.
Até amanhã,
ART
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