terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Nada para dizer



Hoje sem nada para escrever, sem nada para dizer. 
Simplesmente sem ideias.
Esta sensação provocada em mim é como se o céu e as nuvens desabassem sobre mim um dilúvio de chuva, tão intensa, que a minha capacidade criativa fica incapacitada de me ajudar a ir mais além naquilo que quero ser.
É como se eu quisesse caminhar num mar pouco profundo, e sendo este aparentemente fácil de atravessar e, por algum motivo alguém me ata os pés. Tal como, Fernando Pessoa  afirma , e bem, num dos seus poemas “Eu sou um mar de sargaço”, pois é um local pantanoso que, pela paisagem que me oferece me impede de imaginar.
Minha alma está vazia sem nada para mostrar ao mundo, e ao mesmo tempo tudo em mim revela-se, desde do meu espírito até à minha alma, pois eu sou um ser transparente e ao mesmo tempo obscuro.
Sinto-me como se estivesse num buraco sombrio, tão sombrio como uma tarde de Inverno, pois tão depressa é dia como de repente se sucede a noite.
Todos os dias que me ergo da cama, sinto aquela sensação terrível de que hoje não é um dia bom para me levantar.
Tudo o que me rodeia é tudo sem esperança, sem visão para o futuro, criando em mim uma vontade enorme de me voltar a deitar, dormir um sono profundo e sonhar, sonhar num dia melhor para me poder levantar com inspiração e alegria, pois era tudo o que eu queria.
Este é motor que todos necessitamos para viver e sobreviver, e neste momento preciso de energia para que esse motor me dê de novo a alegria que é viver esta vida.

Aquilo que me motiva é o facto de saber que o dia de amanhã será um dia melhor do que o dia de hoje, e na realidade temos que acreditar nesta crença, pois possuir esta competência é a melhor virtude que podemos ter para que tudo corra melhor.



Até amanhã,

ART

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